Não há dúvida de que, o que mantém o casamento é o amor. Entretanto, não
são raras as vezes em que a relação esfria, não por falta de amor, ma
sim, pelo fato de um dos cônjuges ou ambos, não saber demonstrar esse
amor, cuja atitude, na prática, é a mesma coisa. É preciso a
conscientização de que há outros sentimentos próprios do amor, como por
exemplo, respeito, misericórdia, paciência e compreensão. O que
ocorre, porém, é que uma vez definida a união conjugal, certos casais
comportam-se de modo incondizente, revelando total despreparo para a
vida a dois. Por conseguinte, em vez aumentar a aproximação, a relação
se enfraquece e, muitas vezes, o respeito se esvai. Ficam juntos, mas
não se identificam. A relação passa mais tempo em conflito do que em
harmonia. Sem a química do amor, não há interação positiva e tudo é
motivo para divergências e ofensas recíprocas.
Por fim, a separação é inevitável. Por isso, não se deve casar sem
conhecer bem um ao outro. É aconselhável esperar o tempo que for
necessário.
Por outro lado, em muitos casos, os filhos são gerados com o objetivo
de salvar uma relação que vai mal. Isso é um grave erro. O que salva a
união é marido e mulher reconhecerem que estão errados e mudarem o modo
de agir um com o outro. A maioria dos adolescentes infratores, ou com
distúrbios emocionais, vem de lares cujos pais vivem se digladiando.
Há casos em que o homem, uma vez casado, não se preocupa com hábitos
saudáveis e não trata a mulher como ela deseja ser tratada. A mulher
também se desleixa e ambos se distanciam. Não é raro a mulher
despreocupar-se com a aparência quando está em casa e enfeitar-se toda
ao sair; ou seja, não se importa em ficar bonita para o marido, mas sim,
para os outros.
Alguns desentendimentos sempre haverão entre marido e mulher, mas
devem ser resolvidos rapidamente e de forma conciliatória, para que o
casamento seja uma relação intensamente bela que perdure e não algo que
simplesmente se atura.
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